quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

O Caçador de Almas

O Caçador de Almas é o terceiro livro de uma série em que Maggie O'Dell é a personagem principal. Maggie é uma agente especial do FBI, especialista em traçar o perfil psicológico de psicopatas. Ao longo dos livros vamos descobrindo coisas do passado e da personalidade de Maggie. A cada livro novos conflitos surgem e precisam ser resolvidos. Eu adoro romances policiais e Alex Kava entrou para minha lista de autores preferidos. Ela escreve de um jeito cativante, que nos deixa cada vez mais curiosos e ansiosos pelos desfechos de seus enigmas. É aquele tipo de livro que é impossível lermos só um capítulo. Kava se tornou uma revelação do suspense e já tem outros livros lançados em inglês. Entre eles outros com a agente O'Dell e alguns com outros personagens mas que seguem o mesmo gênero. Recomendo para quem gosta de livros como Sherlock Holmes, onde mistérios impossíveis aos nossos olhos são desvendados. Mas é claro que agora tudo ocorre com ajuda de aparelhos de alta tecnologia. Os livros que precedem O Caçador de Almas são: Pecados Mortais e Fração de Segundo. E também recomendo que leiam na sequência, para entender melhor cada detalhe da história. Apesar de ser um dos melhores livros que eu li no último ano, não tenho muito o que falar. Mas leiam, é ótimo. Só tenham cuidado as pessoas de estômago fraco, pois são várias as cenas de cadáveres mutilados.



Essa semana minha amiga Anna veio aqui em casa e como sempre a gente assistiu vários filmes de terror. Mas os três foram bem fraquinhos. Dois deles eram A Caverna (neste podemos ver Daniel Dae Kim, o Jin de Lost) e O Abismo do Medo. Os dois tinham praticamente a mesma história: pessoas que se adaptaram às cavernas e se alimentam de humanos entre outras coisas. Com poucas diferenças na história geral, não recomendo nenhum dos dois. O primeiro os monstros pareciam o Alien (apesar de eu nunca ter visto o filme) e no segundo me lembraram o Smeagol de Senhor dos Anéis. Já o terceiro filme se chama A Passagem. Com ótimos atores e um roteiro diferente, mas que não deu certo. O filme deu tantas voltas que no final eu não entendi nada. Se alguém assistiu e entendeu, por favor me explique.
Quando a Anna ainda estava aqui, eu vi um trecho de Titan que estava passando na sessão da tarde. Pra variar, eu já tinha visto aquele filme e já fazia algum tempo. Mas só então que eu percebi uma coisa: o personagem principal (Cale) é idêntico ao de Anastasia (Dimitri). A única diferença é a cor do cabelo. Pesquisando um pouco eu vi que a direção, o estúdio e a produção dos dois filmes são os mesmos. Mas eles podiam ter prestado um pouco mais de atenção neste detalhe né? Fica uma imagem para comprovar a semelhança.



Bjos e desligo.

sábado, 26 de janeiro de 2008

P.S. Eu Te Amo & O Queridinho da Vovó

P.S. Eu Te Amo é um dos poucos romances que eu gostei. Nele, Holly (Hilary Swank) é casada e apaixonada por Gerry (Gerard Butler). E apesar de todos os problemas de um casal eles são felizes juntos. Mas Gerry descobre um tumor no cérebro e morre em pouco tempo. Ainda em estado de choque, cartas do falecido marido começam a chegar, e todas terminam com a mesma frase: P.S. Eu Te Amo. Sua mãe e suas amigas estão sempre a apoiando enquanto as cartas vão guiando-a para uma vida nova. Durante o filme, flashbacks vão nos mostrando a história de Gerry e Holly: como eles se conheceram e etc. Com um roteiro que foge dos romances tradicionais, o filme até conseguiu me fazer chorar (coisa que só outro filme conseguiu). Um ponto que eu gostei é que diferente de outros filmes do gênero, ele não faz aquele drama todo em volta da morte de um dos personagens principais. Gerry simplesmente morre, nós nem vemos ele ficar doente. O filme se foca mais em mostrar a dor da perda e em como reconstruir a vida depois de tudo. Destaque para as roupas e sapatos da Holly, que estão sempre impecáveis e lindos. Apesar de que eu não gostei dos sapatos que ela mesma criou. Recomendo o filme até para quem não gosta do gênero, ele surpreende.



O Queridinho da Vovó é mais um típico besteirol americano. Com atuações fracas e um roteiro que não leva a lugar nenhum. Mas como vários outros besteirois ele garante boas risadas. Alex (Allen Covert) tem 35 anos e testa videogames, de noite ele cria um novo jogo. Por seu amigo não pagar o aluguel ele acaba sendo expulso e não tem para onde ir. Não vendo outra alternativa ele vai morar com a sua avó e as amigas dela (que são as responsáveis pelas melhores partes do filme). A partir daí as confusões começam. O filme conta com a rápida participação de dois comediantes famosos: Rob Schneider (Gigolô Por Acidente, Garota Veneno) e David Spade (Loucademia de Polícia). Algo que me surpreendeu no filme foi a trilha sonora, que teve seu auge com Helicopter do Bloc Party. Para quem gosta de filmes do gênero pode valer a pena.


Pra quem não sabe, está tendo a semana de moda de Paris. Eu ainda não vi muita coisa mas amei o desfile da Armani. Eu não vou fazer um post sobre isso mas fica a dica pra quem gosta.

Bjos e desligo.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

SPFW

O São Paulo Fashion Week é o maior evento de moda do país. E nessa última semana nós vimos as coleções e tendências para o inverno 2008, minha estação preferida. Eu simplesmente adoro as roupas de inverno, parece que todo mundo fica mais elegante, mais bem vestido. Pena que no Brasil não tem como usar muito casacos mais pesados, cachecóis, luvas e etc. Muito menos onde eu moro. Enfim, vou fazer um resumo aqui dos desfiles que eu mais gostei e colocar uma foto do meu look preferido de cada um.

Forum Tufi Duek

Com uma coleção super elegante, quase toda em preto e branco, o tema do desfile foram rosas. Muitas modelos estavam usando botas de couro de cano altíssimo, as botas da estação (apesar de que eu não acho que é o tipo de coisa que vai pegar nas ruas). Muitas também usavam apenas uma luva longa segurando pequenas e delicadas bolsas. O desfile teve muitos vestidos e algumas calças largas de cintura alta. Eu particularmente gostei muito da coleção. Preto e branco e peças minimalistas, adoro.


Alexandre Herchcovitch (fem)

Sou super fã do Alexandre Herchcovitch. Comecei a gostar dele por causa das melissas, e depois fui acompanhando melhor o seu trabalho. E sinceramente me decepcionei um pouco com a coleção. Eu não sei bem o que eu esperava, mas não era aquilo. Estava tudo meio comum demais. Deve ser por causa do tema, que era formas geométricas. A coleção não está ruim, muito pelo contrário. Só não é o que eu esperava. Enfim, muitos modelos pretos e outros bem coloridos. Esse não vai ter foto porque nenhum chamou minha atenção em especial. Mas é claro que uma coleção do Herchcovitch não podia passar em branco na lista de desejos. Repararam nas botas de cano médio? Eu reparei, são perfeitas.

Osklen

Com uma coleção inspiradas nas grandes metrópoles a Osklen me surpreendeu. Peças ousadas, com misturas de cores e várias sobreposições. E também muitas, muitas listras (adoro!). As modelos usavam perucas curtas e coloridas que não agradaram muita gente,mas até que eu gostei. Além das listras a coleção está com muita meia-calça sobrepondo microvestidos. Na minha opinião, a Osklen ousou e acertou.



Zoomp

Muito preto e cintura alta. As calças ainda são skinny, mas não tanto quanto antes. A coleção também contou com vários microvestidos, alguns com um tecido mais transparente. Algumas peças que eu especialmente não gostei foram as de couro com rosas trabalhadas. A marca teve modelos como Carol Trentini e Isabeli Fontana no desfile. Um ponto alto para mim foram as botas de bico redondo e os sapatos boneca.

Triton

Um desfile inspirado no college, basicamente em preto, branco e vermelho. Com muitas microssaias, carteiras, brasões, boinas, coletes, meias 3/4 e laços. Eu adoro esse estilo meio retrô, então gostei bastante do desfile. Além de estar baseado em três cores que eu adoro. Muitos acham que a coleção poderia ser um pouco mais ousada, e talvez eu até concorde nesse ponto. Mas ainda assim, para mim foi uma boa coleção.
Outros desfiles que também merecem destaque são: Cori, Maria Bonita, Animale, Reinaldo Lourenço, Huis Clos, Iódice, Carlota Joakina e Gloria Coelho. As fotos foram retiradas do site Erika Palomino.
Bjos e desligo.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Lost

Há dois anos minha tia chegou lá em casa com a primeira temporada de uma série que estava dando o que falar nos EUA e aqui no Brasil. Foi quando eu fui apresentada para Lost. Apesar de gostar bastante de séries, eu não acompanho muitas porque não tenho TV a cabo aqui em casa. Assisti o primeiro episódio meio desconfiada daquela história de avião que tinha caído e tudo mais. Mas quando vi, eu tinha passado o final de semana inteiro em casa com a minha mãe (que também se transformou em uma fã) vendo a primeira temporada. Minha tia iria embora na segunda e eu precisava saber o final. É claro que não fiquei sabendo final nenhum, que álias não sei até hoje, duas temporadas depois. Mas foi aí que Lost se tornou minha série favorita, e como outros milhares de fãs eu comecei a ficar ansiosa por um temporada nova, em busca de novas respostas às milhares de perguntas deixadas pela série. Bom, a história inicial da série creio que todos saibam como é. Mas ao longo das três temporadas já lançadas, ela foi se desenvolvendo de um modo que só nos deixou mais curiosos ainda. Um ano depois da primeira, assisti a segunda temporada. E agora nessas férias, finalmente, a terceira.
E é justamente sobre essa temporada que eu vou falar. Mas sem muitos detalhes para não estragar a surpresa de quem ainda não viu. A terceira temporada se tornou minha preferida, que antes era a primeira. Apesar de tudo o que aconteceu no decorrer dos episódios, Locke e Desmond continuam sendo meus preferidos. Eu sei que muitos não concordam, principalmente com o Locke, mas eu tenho meus motivos que talvez eu explique em outra ocasião. Como nas outras temporadas, personagens novos surgem, e outros morrem. Mas nesta o número foi bem menor. Outra característica desta temporada é que apesar de mais um final que te deixa com um ponto de interrogação na cabeça, muitas coisas foram respondidas. Creio que todos que assistiram perceberam esse ponto. Muitos dizem que é porque a série já está se encaminhando para um final. E infelizmente eu tenho que concordar. Pelo que tudo indica, a quarta temporada será a última, há não ser que exista uma incrível mudança na história. Por mim, Lost seria tipo Friends, com umas dez temporadas. Voltando à terceira temporada. Para vocês verem como muita coisa foi esclarecida, um dos episódios conta parte da história do misterioso Benjamin. Quem conhece Lost sabe como é, ao mesmo tempo que responde várias perguntas, surgem muitas outras. Mas é isso que faz da série o que é. Agora resta a nós, fãs desesperados, esperar a quarta temporada que estréia dia 31 de Janeiro nos EUA. Agora, chegar aqui e em DVD, já é outra história. Para quem nunca viu, veja. Não vão se arrepender. E agora só vou torcer para que a quarta não seja a última temporada da série.


Bjos e desligo.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Meu Nome Não é Johnny & A Casa Monstro

Eu tenho que admitir que tenho um certo preconceito com filmes brasileiros. Mas a cada ano que passa parece que o nosso cinema finalmente está evoluindo. Depois de Dois Filhos de Francisco e Tropa de Elite, Meu Nome Não é Johnny tem tudo para ser o filme nacional do ano. Com atuações brilhantes e destaque para Selton Mello, o filme garante boas risadas do começo ao fim. Ele mostra a história de João Estrella (Selton Mello), um garoto de classe média que durante os anos 80 e 90 passou de usuário de drogas à um dos maiores vendedores do Rio. E tudo isso sem nunca ter ido a uma favela. Ele é preso em 1995, mas depois de algum tempo acaba indo para um sanatório. Aliás, é na cadeia e no sanotário que ocorrem as cenas mais engraçadas do filme. Para terem uma noção vou colocar duas das melhores citações: "Fuck you, fuck tu, fuck tudo." "Ele está indo para Boston? Aposto que vai visitar a Torre de Pisa. Adoro a Alemanha." É com filmes como este que eu sei que o nosso cinema tem um grande futuro.


A Casa Monstro é uma animação lançada em 2006 que eu não tive a oportunidade de ver no cinema. Apesar do roteiro original e algumas partes engraçadas, o filme acaba caindo na mesmice, como a maioria dos do gênero. Eu sei como é díficil inovar com tantas animações sendo lançadas todo ano mas apesar da boa tentativa, o filme não me surpreendeu. Nele três crianças vão investigar a estranha casa do outro lado da rua. E quando descobrem que se trata de uma casa monstro elas ficam dispostas à acabar com esse mal. E durante toda a aventura acabam descobrindo a história que envolve a casa. Pelo roteiro e pelos personagens principais serem humanos, A Casa Monstro fica acima da média dos outros filmes do gênero.




Como a maioria sabe, quarta-feira começou o SPFW, que vai até segunda. Então na semana que vem vou fazer um post dedicado ao evento. Bom final de semana para todos.
Bjos e desligo.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

P2 Sem Saída & Matadores de Aluguel



P2 Sem Saída é mais um daqueles inúmeros filmes de terror lançados todo ano que prometem te deixar morrendo de medo. E é mais um filme que falha em sua tentativa. Dei mais risada do que levei sustos. E apesar do enredo fraco, e não mostrar nada de novo em filmes do gênero, suas atuações não são tão ruins. O filme se passa todo em um estacionamento, onde Angela (Rachel Nichols) ficou presa após ter trabalhado até tarde na noite de Natal. Mas ela não está sozinha, e vira vítima do perturbado e obsessivo segurança Thomas (Wes Bentley). Pra quem gosta do gênero, eu não recomendo, mas não é uma perda total de tempo.

Com pessoas como Helen Mirren e Cuba Gooding Jr. no elenco, Matadores de Aluguel tinha tudo para ser um filme ótimo, mas não é. O filme conta a história de dois amantes que são matadores de aluguel ( Helen e Cuba), que acabam não matando uma de suas vítimas. A partir daí começam a ser mostrados os problemas de cada um e como lidar com a nova condição. Com atuações brilhantes, mas um enredo confuso que não leva a lugar nenhum e cenas de sexo desnecessárias. Deixou a desejar, e muito.


Por hoje é isso, nenhum dos dois filmes é genial ou marcante. Mas pra quem está cheio de tempo livre como eu nessas férias, pode valer a pena. E sempre existem pessoas para gostarem desses filmes. Gosto não se discute né? Fica aí o meu.
Bjos e desligo.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Alvin e os Esquilos

Férias de fim de ano, é normal que existam vários filmes infantis em cartaz. Mas quando fui em um cinema perto da casa da minha mãe, os cinco filmes em cartaz eram infantis. Tudo bem que é um cinema pequeno, mas não só crianças estão de férias. Então, entre Encantada e Bee Movie, acabei ficando com Alvin e os Esquilos. Eu já havia visto o trailer dos filmes e achei a melhor opção. O filme, que é baseado em um desenho da década de 50, já começa bem, com uma versão dos esquilos para a música Bad Day, que ficou no mínimo, cômica. A história se passa em torno de três esquilos que cantam e dançam, e ao encontrarem Dave (Jason Lee) vão em busca da fama. Boas risadas estão garantidas com as confusões que esses três aprontam. Adorei as dancinhas e as músicas (apesar de não ter entendido quase nada o que eles falavam), e no final fiquei com vontade de ter uma daquelas fofuras em casa. Apesar de ser mais uma animação infantil entre tantas lançadas, recomendo o filme, mas não vá ver esperando o filme do ano.


Bom, é assim que serão a maioria dos posts. Minha opinião sobre certas coisas. Mas se tiverem visto o filme digam o que acharam nos comentários, e se não, comentem do mesmo jeito. =)


Bjos e desligo.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Olá

Bom, antes de começar as postagens normais, vou falar um pouco sobre o blog. Nele eu irei escrever sobre as coisas que eu mais gosto: literatura, música, cinema, moda e outros. Eu vou dar minha opinião sobre cds, livros e filmes. E vou escrever sobre outras coisas também, que aparecerão com o tempo.
Acho que é isso, sou péssima com apresentações. Com o tempo o objetivo do blog vai ficando mais claro.
Bjos e desligo.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Start

Swinging London é o termo usado para descrever a efervescência cultural e o modernismo de costumes da cidade de Londres, e dali para o mundo, durante a segunda metade dos anos 60, os anos de euforia da Europa e principalmente da Grã-Bretanha.
O termo "Swinging" (com a conotação de vibrante, descolado, arrojado, moderno) foi usado pela primeira vez para definir a vida e os costumes da cidade pela jornalista de moda Diana Vreeland, então a poderosa editora-chefe da mais famosa revista de moda do mundo, a Vogue, que declarou que Londres era, naqueles dias, a mais vibrante e “avant-garde” cidade do mundo. O termo foi explicitamente ligado à cidade pela revista norte-americana TIME, em abril de 1965, ao chamá-la em editorial de “Swinging London” e celebrado pelo lançamento da mais famosa rádio dedicada ao publico jovem da época, Swinging Radio England, uma rádio pirata.

Leia mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Swinging_London